PERGUNTAS FREQUENTES

A intervenção cirúrgica previne diversas doenças relacionadas ao sistema reprodutivo, bem como alterações comportamentais. No entanto, os especialistas são unânimes em afirmar que, após passar pelo procedimento, tanto gatos quanto cães apresentam risco aumentado de desenvolver sobrepeso e obesidade. Isso porque os animais diminuem consideravelmente o nível de atividades físicas depois da castração. Eles não sentem mais a mesma necessidade de marcar território e deixam de buscar, instintivamente, um par. Assim, acabam gastando menos energia no dia a dia.

A solução para manter a saúde do animal é ajustar a dieta. O cuidado mais importante é adotar uma alimentação específica, principalmente quando o ganho de peso é evidente. Rações para castrados contêm menos gorduras e calorias do que as demais. Já a quantidade de proteínas e fibras é maior nesse tipo de comida. O objetivo é que o pet permaneça com saúde e em forma.

Na hora de comprar, convém observar se a ração é adequada ao seu animal: há diferentes opções para pets castrados, que variam de acordo com o porte e/ou a idade do bichinho.

No mais, vale lembrar que os petiscos precisam ser dosados. Oferecer apenas um por dia é o ideal.

Eles podem atender pelo nome e até aprender a fazer suas necessidades no local adequado. Mas não podem ser adestrados, tal como fazemos com um cachorro, pois têm uma natureza muito diferente do melhor amigo do homem. Para educar um coelho, uma estratégia eficaz é usar o reforço positivo, oferecer comida ou brinquedos quando ele fizer o que for pedido pelo tutor. Segundo os especialistas ouvidos, mesmo coelhos adultos podem aprender alguns comandos, no entanto, o processo de condicionamento, nesse caso, provavelmente exigirá mais tempo e paciência.

Não importa se quem chegou primeiro foi o pet ou o bebê. Para que ambos se aproximem e estabeleçam uma relação de companheirismo e confiança, é preciso tempo e paciência. São os adultos da casa que devem ficar responsáveis por apresentar um ao outro, sempre supervisionando as brincadeiras e os carinhos.

Uma boa dica é deixar que o animal cheire objetos e roupinhas da criança, que escute músicas de ninar calminhas, para começar a se acostumar ao novo ambiente. Num segundo momento, pode-se deixá-lo aproximar-se enquanto o bebê está no colo da mãe ou do pai. Só depois é que a interação entre a criança e o animal deve ocorrer de forma livre e, mesmo assim, com um adulto por perto.

A ideia é que os pais ensinem a criança a acariciar e a brincar com o bichinho. Quanto mais agrados o animal receber nesses momentos, maior a tendência de relacionar a convivência com os pequenos humanos a uma experiência prazerosa.

Porém, ao perceberem algum comportamento inapropriado do bebê, os pais devem tomar o cuidado de adverti-lo imediatamente. Se a criança puxar, apertar ou fizer qualquer movimento que machuque o animal, por mais dócil que ele seja, o instinto fará com que o pet tente defender-se. E, nesse impulso, poderá assustar a criança.

Também é fundamental que a criança seja instruída a não atrapalhar o bichinho enquanto estiver comendo ou bebendo água, situações em que os pets normalmente reagem mal à intervenção.

O inverso também é verdadeiro

Da mesma forma, o animal também precisa ser educado para lidar com o bebê. Em geral, os pets domésticos são bastante sociáveis e se adaptam, acolhendo a criança como mais um membro de sua “matilha”. Mas, para isso, é preciso que os adultos garantam a qualidade da relação entre os dois, ensinando sobre os limites de cada um. Assim, o cachorro também deve ser advertido se, mesmo sem a intenção de machucar, pular sobre a criança, pegar os brinquedos dela etc. Com regras claras e muita calma, ambos saberão se respeitar, para viver de forma harmoniosa.

 Saúde em dia

Outro ponto importante, para uma convivência de qualidade entre as crianças e os pets, é que os animais estejam sempre com seus cuidados de saúde em dia, vacinados e vermifugados. Se forem acompanhados por um veterinário e realizarem seus checkups regularmente, os riscos de transmissão de doenças para os adultos e as crianças da casa serão minimizados.

Assim como muitos outros animais, eles pedem cuidados com higiene e alimentação, além de se desenvolverem melhor quando há interação frequente com o tutor ou com outro animal da mesma espécie. Podem ser mantidos em gaiolas grandes (80 cm X 90 cm), desde que haja espaço suficiente para circularem livres. A limpeza da gaiola deve ser feita pelo menos duas vezes na semana. A água e a comida precisam ser trocadas diariamente. O banho pode ser dado uma vez a cada semestre, mais ou menos, mas as unhas têm que ser aparadas toda semana.

Com uma rotina simples de prevenção, os pets ficam protegidos de doenças que podem causar anemias, lesões pulmonares e até ataques epiléticos, entre outras complicações graves. A vermifugação também aumenta a segurança de quem convive com os animais, porque muitos males podem ser transmitidos dos bichinhos para os humanos. Vale ficar atento!

Quando fazer

O veterinário que acompanha o animal é quem está mais apto para indicar a frequência ideal de vermifugação. Além de observar as especificidades relacionadas à idade e à raça, o médico vai avaliar outros riscos que dizem respeito aos hábitos do animal antes de fazer a prescrição. Se ele dorme no quarto junto com a família, se frequenta praças públicas e convive com outros pets, por exemplo, demandará mais cuidados. Mas, em geral, recomenda-se a vermifugação de cães e gatos adultos pelo menos duas vezes ao ano.

O que usar

Aqui, também será preciso seguir rigorosamente a orientação médica, caso a caso. Existem pipetas com líquidos que podem ser aplicados no dorso do animal, comprimidos para serem administrados via oral, injetáveis e até medicamentos manipulados em forma de biscoitos, vendidos em farmácias de manipulação veterinária.

Perigo à vista

Mesmo sem causar sintomas, alguns vermes podem comprometer o funcionamento do organismo do pet. Conheça os mais comuns – e perigosos!

· Áscaris: são encontrados em cães e gatos, principalmente nos filhotes. Das três espécies – Toxocara canis, Toxascaris leonina e Toxocara cati – a mais importante é a T. canis, pois, além de suas larvas migrarem para o homem, elas podem levar a infecções fatais em filhotes de cães. No animal, os principais sintomas, de acordo com a quantidade de vermes, são pelos eriçados, emagrecimento e falha no crescimento. Também podem provocar lesões pulmonares, anemias e sintomas nervosos, como ataques convulsivos.

· Ancilostomas: os mais comuns são Ancylostoma caninum em cães e Ancylostoma tubaeforme em gatos. Essas verminoses podem ser adquiridas pela ingestão de água ou alimentos contaminados e pela penetração das larvas através da pele. Os vermes adultos alimentam-se da mucosa intestinal, o que pode resultar em hemorragias. Os principais sintomas são emagrecimento, anemia grave, fraqueza, fezes escuras e fluidas.

· Cestoides: o que comumente infesta cães e gatos é o Dipylidium caninum. Os animais adquirem a infecção ingerindo pulgas. Cestódeos em cães e gatos também podem infectar o homem. Os sinais clínicos em altas infestações podem variar de debilidade, mal-estar e diarreia a ataques epiléticos.

Para educar o pet, você não deve reagir com violência. Mas também não é para dar bronca com tom de voz carinhoso ou amigável. É preciso saber que o pet não entende uma palavra nova rapidamente, mas compreende sons quando eles são repetidos por diversas vezes em uma determinada situação. Por isso, para corrigi-lo (imediatamente após o ocorrido), utilize sempre a mesma palavra –“não”, por exemplo – em um tom firme e com postura de superioridade (ombros retos, peito para a frente e olhar fixo no animal). No mais, é só persistir e ter muita paciência com ele. Vai dar certo!

1. Primeiro, considere a fase fisiológica do seu pet – se ele é filhote, adulto ou idoso. Isso é importante porque as necessidades nutricionais variam de acordo com a idade. Os filhotes necessitam de maior aporte calórico do que os mais velhos, por exemplo.

2. Também é preciso levar em conta o porte do animal, pois, nesse caso, o que vai variar é o tamanho da ração. Cães pequenos e gatos devem receber rações menores, mais fáceis de mastigar. Já os cães de grande porte não têm essa restrição.

3. Se seu pet tem algum problema de saúde ou uma alergia, por exemplo, a ração terá de ser escolhida de acordo com a orientação do veterinário, para ajudara manter o animal saudável.

4. As rações se dividem em standard (básica), premium e super premium. Em geral, os dois últimos tipos utilizam ingredientes de maior valor nutricional e mais fáceis de digerir.

5. Outro ponto importante são os nutrientes. As rações devem conter proteínas de boa qualidade – as mais indicadas são as de origem animal –, além de carboidratos, gorduras, vitaminas, minerais e fibras.

6. Dê preferência às rações aprovadas pelo teste de protocolo animal da Association of American Feed Control Officials (AAFCO ou, em português, Associação Americana Oficial de Controle de Alimentos).

Tem prazo de validade

Escolher bem a ração é tão importante quanto acondicioná-la adequadamente. O ideal é que, até terminar, ela seja mantida na embalagem original, em local seco e fresco, para evitar umidade e proliferação de fungos, o que pode ser bastante prejudicial para a saúde do animal. Mesmo nessas condições, o alimento precisa ser consumido dentro do prazo de validade indicado na embalagem (18 meses).

Passo 1: Aja Naturalmente
Ao se aproximar do pet, tente agir com naturalidade. Se você estiver inseguro ou nervoso, o animal perceberá e reagirá da mesma forma. Acaricie o animal e tente deixá-lo calmo e à vontade, antes de qualquer coisa.

Passo 2: Contenha o Pet, Sem Machucá-lo
Segure o animal de forma carinhosa e firme, mas procure evitar movimentos bruscos ou que possam causar desconforto. E, se perceber que o animal está resistindo muito, dê um tempo antes de tentar novamente. Quanto mais estressado ele ficar para receber o remédio, mais vai tentar fugir da medicação nas próximas oportunidades.

Passo 3: Seja Rápido
Ao abordar o pet, tenha em mãos tudo de que precisa, para que a intervenção seja o mais breve possível.

Passo 4: Recompense o Pet
A ideia é que ele associe o momento de receber a medicação com algo prazeroso. Você pode iniciar uma brincadeira, oferecer um petisco, acariciá-lo ou apenas parabenizá-lo, usando um tom de voz carinhoso.

Como Preparar e Aplicar
  • Colírios ou antibacterianos para tratar otites: Esse tipo de remédio normalmente tem que ser pingado diretamente no local afetado. Nesse caso, será necessário imobilizar a cabeça do animal. Para pingar o colírio, segure o queixo do pet com a palma de uma mão e com o polegar, a pálpebra. Com a outra mão, você poderá aplicar o medicamento.
  • Comprimidos: Abra a boca do animal e coloque o comprimido direto na garganta. Em seguida, dê água com o auxílio de uma seringa sem agulha ou ofereça um petisco, para facilitar a deglutição do remédio. Resista à ideia de misturar o medicamento na ração, pois a ingestão parcial da dose indicada pode comprometer a eficácia da droga.
  • Gotas: Líquidos não devem ser aplicados diretamente na boca, pois é grande o risco de exceder a dose, por não conseguir conter o gotejamento. O melhor é misturar o volume indicado do medicamento com uma pequena quantidade de água (1 a 2 ml) e espirrar na boca do animal com o auxílio de uma seringa sem agulha.

· Não dá para fugir do aspirador de pó. Então, para economizar tempo, é interessante escolher um aspirador-robô, que detecta acúmulos de poeira e pelo e limpa tudo rapidinho. Esses modelos estão à venda nas principais lojas on-line nacionais, por preços variados. Vale a pena pesquisar.

· Alguns aspiradores também possuem, além da função de sucção, escovas que podem ser utilizadas para limpar objetos, como sofás e roupas.

· É muito comum os pelos do animal grudarem nos móveis de madeira. Para facilitar a remoção deles, use um produto específico e um pano de algodão macio.

· Tire da rota dos peludos os móveis com superfícies que tendem a acumular pelos, como os estofados de veludo, por exemplo.

· Para remover pelos de roupas de cama, experimente usar luvas de borracha umedecidas. Basta passar a mão sobre a sujeira que o pelo sai.

· Rolinhos para tirar bolinhas dos tecidos ou até mesmo aquelas fitas adesivas para caixa de papelão (mais grossas) tiram os pelos das roupas com facilidade.

· Outro cuidado importante é escovar seu animal diariamente. Assim, você consegue diminuir a quantidade de pelos espalhados pela casa e ainda garante um momento de proximidade e carinho com seu melhor amigo.

Quando a queda é um sinal de alerta

Alguns animais tendem a perder mais pelos do que outros, pois isso varia de acordo com a raça. A primavera costuma ser a estação em que a queda é mais acentuada. De qualquer forma, ao perceber que a perda de pelos está excessiva, chegando a deixar falhas, é imprescindível levar o pet ao veterinário. Várias doenças de pele, alterações sistêmicas e até deficiências nutricionais podem levar ao aparecimento desse sintoma. É preciso investigar.

Quais são os sintomas mais comuns:

Cansaço fácil, dificuldade respiratória, emagrecimento rápido e perda de apetite, língua roxa ou azulada. Também podem aparecer sintomas mais específicos, como tosse e engasgo, no caso dos cães, e cegueira súbita ou dilatação das pupilas, entre os gatos.

O que causa a doença:

Pode ser um problema congênito, ou seja, que vem desde o nascimento do animal e cujos sintomas se manifestam no decorrer da vida. Mas um fator que costuma causar a doença cardíaca em pets, no Brasil, é a Dirofilariose, causada por um verme que se aloja dentro do coração. Outro mal que compromete o coração é a Leishmaniose, que pode afetar os rins e promover o aumento da pressão arterial de modo silencioso.

Diagnóstico e o tratamento:

A partir da avaliação física geral e de testes específicos como aferição da pressão arterial, exame radiográfico, eletrocardiograma, ecodopplercardiograma e até holter, o médico veterinário consegue fechar o diagnóstico. O tratamento é realizado de acordo com o estágio de desenvolvimento do problema, utilizando remédios que ajudam a melhorar a qualidade de vida do animal e a evitar tanto a progressão da enfermidade como danos em outros órgãos.

A rotina do animal precisa mudar:

O médico veterinário deverá fornecer essas orientações, caso a caso. Mas é comum ocorrerem restrições a atividades físicas e, mesmo, alimentares, dependendo da gravidade do quadro.

Mal súbito pede atendimento urgente:

Ainda que o seu pet esteja em tratamento, é essencial socorrê-lo o quanto antes se ele apresentar sinais como respiração ofegante, com um quadro de agitação fora do normal, ou prostração, com episódios de desmaio. Nesses casos, a visita ao veterinário é imprescindível e deve ser urgente.

Em primeiro lugar, é bom saber que esse tipo de reação é comum. Animais ariscos ou que têm medo das pessoas precisam passar por um processo de adaptação gradual. O melhor é pegar o pet algumas vezes por dia e interagir por pouco tempo, antes de devolvê-lo à gaiola. Vá aumentando gradativamente a quantidade de tempo que passa com ele. Outro cuidado é evitar barulhos e gestos bruscos, o que pode assustá-lo ainda mais. Em geral, com esses cuidados, o animal acaba se acostumando naturalmente com o contato e o carinho. Caso isso não aconteça, será preciso consultar o veterinário.

É possível brincar com ele, mas não da mesma forma que se interage com um cachorro ou um gato. O jabuti é um animal para ser contemplado e não para ficar no colo recebendo carinho. Seus principais passatempos envolvem a busca por alimentos. Frutas de casca vermelha e amarela, vegetais de cor verde-escura, pedacinhos de carne crua, peixe e ração podem ser escondidos dentro de cascas de ovos, por exemplo. Jabutis também gostam de objetos onde possam se esconder, como latas ou caixas de papelão. Apenas tenha em mente que eles não sabem nadar, portanto, não devem ser mergulhados na água. Além disso, se forem virados e ficarem com as patas para cima, eles não conseguirão respirar.

Não, o microchip é biocompatível – tem o tamanho de um grão de arroz, aproximadamente – e pode ser implantado até mesmo em cães de pequeno porte. A aplicação é feita com uma injeção subcutânea, na região do dorso. Porém, é preciso esclarecer que o microchip identifica o cachorro, mas não garante que ele será encontrado caso se perca. O microchip é obrigatório em algumas viagens internacionais e pode ser útil em casos específicos, quando há intenção de determinar quem é quem em uma ninhada, por exemplo. Mas só as coleiras com GPS indicam a localização do animal em tempo real, caso ele fuja.

É, sim. Eles são animais que aprendem muito rápido e devem ser educados desde jovens: alguns aprendem a fazer as necessidades no lugar certo em dois ou três dias apenas. O adestramento do miniporco segue a mesma lógica do adestramento canino: o tutor corrige comportamentos errados e recompensa os corretos.

Sim. Os suínos são muito sensíveis ao calor, por conta de propriedades fisiológicas e funcionais próprias, que dificultam o resfriamento do corpo. O banho contribui para o conforto térmico do pet. A periodicidade do banho vai depender diretamente da prática higiênica adotada por cada tutor e da necessidade do animal. Em geral, os suínos mais jovens podem sentir mais frio, já que a camada de gordura no corpo ainda é fina. Na dúvida, o melhor é consultar o médico veterinário que acompanha o pet.

Posso fazer exercícios com meu pet? Qual tipo de exercício é o melhor?

Condicionar seu pet a exercitar-se regularmente é uma maneira de prevenir doenças e até alterações de comportamento.

Os exercícios ajudam os animais a manterem o peso ideal, diminuindo as chances de desenvolvimento de problemas cardíacos e hepáticos, diabetes, entre outros. Como se não bastasse, depois de uma boa dose de atividade física, os bichinhos também costumam ficar mais calmos e até respondem melhor aos comandos. A seguir, saiba como estimular corretamente o seu pet, para que ele colha todos esses benefícios ao longo da vida.

· Caminhada e corrida: o ato de sair e andar com o tutor ajuda a fortalecer os músculos do animal e a manter uma condição corporal saudável durante todo o crescimento. Um filhote que não tem a oportunidade de praticar exercícios será menos tolerante a qualquer tipo de movimento na idade adulta. Por isso, é importante estimulá-lo desde cedo. Comece com duas caminhadas diárias, de mais ou menos 20 minutos. A partir daí, aumente gradualmente o tempo ou a intensidade – evoluindo para o trote e a corrida –, porém sempre respeitando o limite do seu animal.

· Brincadeiras ativas: nas horas vagas, tente fazer o seu cachorro ou gato perseguir algum objeto que seja atrativo para ele. Bolinhas de acrílico, as que emitem sons e as que escondem petiscos em seu interior são ótimas pedidas para estimulá-los a movimentar-se. Gatos também adoram perseguir a luz de uma lanterna e as varinhas com pedaços de papel na ponta. Como esses exercícios não são de alta intensidade, podem ser propostos diariamente, pelo tempo que durar a motivação do tutor e do pet.

· Atividades específicas: diversos esportes foram adaptados para os pets: eles podem, por exemplo, caminhar na hidroesteira, uma esteira que fica parcialmente submersa, para amenizar o impacto e proteger as articulações. Também podem praticar a doga, uma yoga para cães. Outra novidade é o agility, que prevê corridas por percursos com diversos tipos de obstáculos. E essas são só algumas das opções de atividades, entre dezenas de outras. Vale a pena informar-se a respeito.

Hora da pausa

Mesmo que o animal permaneça motivado enquanto se exercita, é recomendável fazer algumas pausas para que ele recobre o fôlego e possa beber água, mantendo-se bem hidratado. Também é preciso ficar atento e respeitar o animal quando ele começar a dar mostras de cansaço. Caso contrário, a saúde dele será prejudicada.

Outro cuidado é contar com o apoio do médico veterinário que acompanha o animal antes de propor que o pet faça qualquer atividade. O profissional está apto para esclarecer qual é a mais indicada de acordo com a raça, o porte, a idade e a condição de saúde de cada animal.

Em caso de…

queimadura

Ela pode gerar lesões de diferentes graus. As mais profundas, que acontecem pelo contato com panelas ou água fervente, podem formar bolhas.

O que fazer: é importante acalmar o pet e levá-lo ao veterinário. Se a lesão não for muito profunda e ele estiver relativamente bem, tente lavar o ferimento com água corrente e enrolar com um pano limpo e úmido. Mas tome muito cuidado, porque o pet, em sofrimento, pode reagir de forma agressiva.

afogamento

Em geral, ocorre em casas com piscinas desprotegidas. A gravidade do quadro depende da quantidade de líquido que entrou nos pulmões do animal, do tempo que ele passou dentro da piscina e da temperatura da água.

O que fazer: retire o animal da água o mais rápido possível e leve-o ao veterinário. O animal deve ficar deitado de lado, com o corpo mais elevado, se possível. Também é importante usar um cobertor para aquecê-lo.

queda

Ela é corriqueira, principalmente entre os gatos. Os pets podem cair de mau jeito da sacada, da escada e, inclusive, da janela do apartamento. Filhotes podem ter traumas sérios ou até fraturas ao pular do colo de seus tutores para o chão.

O que fazer: verifique qual região do corpo sofreu mais no impacto e tente poupá-la ao movimentar o pet. Para transportar o animal ao veterinário, o ideal é usar um suporte, como uma prancha, um pedaço grande de madeira lisa ou até mesmo um papelão firme. Se o animal estiver sangrando intensamente, faça compressão no local com um pano limpo.

envenenamento/intoxicação

Pode acontecer se o pet entrarem contato com substâncias químicas, como veneno para insetos ou produtos de limpeza. Também há risco se o animal comer algum tipo de planta tóxica.

O que fazer: não administre qualquer medicamento sem orientação profissional, nem tente receitas caseiras, pois isso só vai agravar a situação. Vá ao veterinário e leve com você a embalagem do produto ou a planta que ocasionou o problema, se houver identificado a causa do acidente.

ingestão de corpo estranho

Pedaços de brinquedos plásticos, retalhos de pano, bicos de mamadeira, caroços de frutas e pedras, uma vez engolidos, podem obstruir e prejudicar a atividade de algum órgão do pet, como o estômago e o intestino.

O que fazer: leve-o imediatamente ao veterinário, para um exame cuidadoso, enquanto tenta acalmar o animal. Mas é bom saber que, na maioria dos casos, a única solução é a cirurgia para a remoção.

Quando há um cão ou gato infestado, os parasitas se espalham por todo o ambiente em que o pet circula. Por isso, ao identificar esses invasores, é essencial adotar um plano de ação, tendo em mente dois objetivos:

1) Controlar a infestação no animal

Quando o pet tem poucos parasitas, é possível removê-los durante o banho ou a escovação. Mas, ao perceber muitas pulgas e carrapatos no corpo do animal, é preciso partir para um produto farmacêutico veterinário, específico para eliminar esses vilões e prevenir novas infestações. O produto deverá ser utilizado respeitando os intervalos entre um tratamento e outro, de acordo com as orientações do fabricante e a prescrição médica.

2) Higienizar o ambiente

Será preciso limpar constantemente as áreas em que o animal permanece a maior parte do tempo – o cantinho de dormir pede ainda mais atenção. A depender do nível de infestação, também será necessário aplicar produtos específicos para matar parasitas em casa – vendidos em petshops – ou até contratar uma empresa de dedetização.

Não esprema!

Se retirar alguns dos parasitas com as mãos, não os esmague com os dedos. Eles liberam agentes patogênicos, que podem penetrar na pele e causar infecções. A recomendação é colocá-los em um frasco com álcool e deixá-los lá até que morram.

Prevenir crias indesejadas é o benefício mais óbvio. Mas há muitos outros ganhos para o animal que é submetido à castração.

1. Menos bichos nas ruasEstou com dó de castrar minha cachorrinha. 

A castração é a melhor forma de controlar a população de animais abandonados. Com tantos cães e gatos nascendo, é muito difícil encontrar lares para todos.

2. Mais paz em casa

Os animais castrados normalmente sentem menos necessidade de marcar território e, com isso, não se envolvem tanto em brigas. Também é comum que fujam menos de casa, o que diminui consideravelmente o risco de atropelamentos.

3. Proteção contra o câncer

A castração diminui a chance de desenvolvimento de tumores nos órgãos reprodutivos e nas mamas, além de prevenir doenças de próstata.

4. Xixi no lugar certo

Como muitos animais usam o xixi para marcar território, a castração antes do primeiro ano de vida aumenta a probabilidade de que eles urinem no lugar determinado pela família. Isso vale tanto para cães, quanto para gatos.

5. A cirurgia não é de alto risco

Em todo procedimento cirúrgico, é preciso lidar com a possibilidade de intercorrências relacionadas à anestesia ou à intervenção em si. Mas os especialistas são unânimes em afirmar que, com a escolha de um bom médico veterinário e a realização de exames pré-operatórios, os riscos caem consideravelmente.

6. A recuperação é rápida

O pós-operatório dura por volta de 10 a 15 dias, período em que o animal deve repousar e receber medicação. Passada essa fase, é vida normal para o pet.

Quando castrar

A recomendação dos veterinários é realizar a cirurgia antes da puberdade do cão ou gato – a partir do quinto mês de vida, o procedimento está liberado. Mas animais adultos também podem e devem ser esterilizados. Em cadelas e gatas, será feito um pequeno corte no abdômen para a retirada dos ovários e do útero. Já nos machos, a incisão é feita próxima à bolsa escrotal para a retirada dos testículos.

O ambiente deve estar pronto

A mudança é muito mais estressante para os felinos do que para os cachorros – os primeiros podem até desenvolver problemas de saúde se não conseguirem se adaptar ao novo local. Por isso, a recomendação é levá-los para a casa nova somente quando tudo já estiver no devido lugar, para que não se deparem com novidades a cada dia.

A mesma rotina

Também facilita a transição assegurar que a rotina seja a mais semelhante possível à da antiga casa. Por exemplo, a ração deve ser dada no mesmo horário de sempre e os brinquedos, comedouros e caixinhas de areia devem estar dispostos como na velha residência. Substâncias semelhantes a feromônios podem ser pulverizadas no ambiente para ajudar a acalmar o felino, sempre sob orientação do veterinário.

A adaptação leva tempo

Os animais mais destemidos levam algumas semanas para se adaptar ao novo lar. Já os gatos mais medrosos podem levar meses. É muito comum que, no início, eles queiram ficar escondidos – debaixo das camas ou dentro de alguma caixa. Nesse caso, respeite o tempo dos seus pets. Quando se sentirem mais confiantes, eles vão sair do esconderijo.

Evite as festas

Fazer um “open house” para amigos e familiares é legal, mas enquanto o pet não estiver adaptado ao ambiente, melhor evitar. Caso as visitas apareçam, deixe o felino à vontade em algum cômodo reservado da casa, para que ele não fique ainda mais estressado.

Cuidado com fugas

Nessa fase de adaptação, cuide para que o animal não fuja em busca de sua antiga casa. Fique de olho nas portas que dão acesso à rua e use obstáculos, como telas nas janelas.

Afaste o cão e identifique o motivo

Observe os sinais e entenda o que está incomodando o animal. Os cachorros, geralmente, mordem para proteger o território, a comida, os filhotes ou quando estão com medo, acuados e até mesmo com dor.

Desvie a atenção dele

Assim que for identificado o problema, tente acalmar e distrair o pet. Ofereça algo de que ele goste muito – um petisco ou um brinquedo, por exemplo.

Não tente agredir ou repreender

O tutor nunca deve bater nem isolar totalmente o cão com o objetivo de evitar acidentes. É importante socializar o animal, já que a falta de convívio vai torná-lo ainda mais resistente ao contato com desconhecidos. Só tome o cuidado de usar focinheira e guia adequada – que permita total controle sobre o animal – durante os passeios, caso ele insista em avançar nas outras pessoas.

Considere a castração

A castração é uma alternativa para acalmar o pet e, além de colaborar para reduzir a agressividade, evita a procriação e diminui o risco de aparecimento de tumores.

Procure um especialista

Se, com todas as medidas indicadas, o cachorro continuar agressivo, busque um profissional especializado em comportamento animal, capaz de fornecer orientações de adestramento. Também vale levar o cão ao médico veterinário, para que o estado clínico do pet seja avaliado.

Descubra como lidar com os problemas de pele do seu amigo de quatro patas.

Seu pet anda se coçando muito? Talvez o problema não esteja nos pelos, então, apenas escovar e dar banho pode não ser o suficiente para ajudar o animal a sentir-se melhor. É fundamental investigar a causa da irritação.

O que causa: bactérias, fungos, vírus e até parasitas provocam o sintoma, que pode estar associado a uma infestação por pulgas, carrapatos, piolhos ou ácaros de sarnas, capazes de produzir intenso prurido. A falta de higiene também pode ser a causadora do problema.

As raças mais suscetíveis: no caso dos cachorros, as raças com muitas rugas – como Shar Pei, Bulldog e Pug – requerem cuidado extra, pois agentes bacterianos ou fúngicos podem se acumular nas dobras, ocasionando infecções. Raças que têm muito pelo e que não são originárias do Brasil, como o Husky Siberiano e o São Bernardo, também podem sofrer com problemas de pele devido ao calor. Entre os gatos, os Siameses, Birmanos, Orientais e Abissínios são os que apresentam maior risco para o desenvolvimento de lesões.

Como prevenir: não permita que o animal tenha acesso à rua sozinho, nem o deixe fora de casa à noite. Se o cachorro for passear na rua em dia de garoa, seque-o por completo, para que a pele não fique úmida, o que favorece a proliferação de fungos e bactérias. Higienize com cuidado os ambientes por onde ele transita e evite dar banhos em intervalos menores do que uma semana.

Como tratar: fuja das receitas caseiras, que podem até piorar a situação. Quando o pet apresentar qualquer tipo de lesão cutânea, leve-o ao médico veterinário, para que o profissional possa identificar o problema e tratar da maneira correta. Oriente-se, também, sobre os cuidados ao lidar com o animal no dia a dia. Alguns tipos de doenças, como a sarna vermelha, podem ser transmitidas para humanos.

Ensinar o cachorro a fazer as necessidades fisiológicas em determinado ambiente da casa dá trabalho, ninguém pode negar. Mas, com estratégias certeiras e um pouco de paciência, é possível chegar lá.

Passo 1: forre o chão

Logo que o filhote chegar à sua casa, restrinja o acesso dele às áreas forradas com jornais ou fraldas higiênicas. A ideia é que ele se acostume a fazer xixi e cocô nesses materiais, percebendo a textura de cada um. Assim, gradativamente, você poderá diminuir a área forrada, ao perceber que ele já se condicionou a urinar e defecar no lugar certo.

Passo 2: observe seu animal

Para educar um cachorro, é preciso repetir um mesmo comportamento várias vezes. Por isso, não tenha pressa. Observe seu pet por alguns dias e perceba os sinais que ele dá quando vai fazer xixi ou cocô. Dessa forma, quando ele estiver prestes a defecar ou urinar, você poderá movê-lo até o jornal ou a fralda. Depois, bastará recompensá-lo com um carinho ou um petisco. O intuito é que ele sempre busque o local certo com o objetivo de ser gratificado.

Passo 3: evite agressões

Sejam elas verbais ou físicas. Melhor que isso é gerar um estímulo perturbador no momento em que ele fizer as necessidades no local errado. Você pode fazer um barulho incômodo – com um apito, por exemplo – ou borrifar algumas gotinhas de água no pet. Também funciona simplesmente ignorá-lo logo após o ocorrido: não é o momento de pegá-lo no colo ou de brincar com ele.

Erros comuns

Para não atrapalhar o treinamento, evite:

· Esfregar o focinho do cão sobre as fezes ao encontrar a sujeira. A memória do animal dura poucos segundos, por isso, se você não o repreender no momento em que ele fez algo errado, o pet não vai entender a razão da bronca.

· Broncas amigáveis. É ineficiente censurar o cão com voz gentil ou palavras de carinho. Se ele abanar o rabo no momento da repreensão, é porque realmente não está compreendendo o tom da conversa.

· Não desinfetar o local. Não basta secar e passar um pano úmido onde o cão fez as necessidades. É preciso utilizar produtos específicos para retirar totalmente o cheiro e evitar que o animal volte a urinar ou defecar naquele espaço.

Gatos restritos ao ambiente doméstico vivem o dobro de tempo dos animais que são liberados para passear na rua. Infelizmente, do lado de fora do portão, inúmeros riscos ameaçam os pets.

Não é apenas para a comodidade dos tutores que os felinos devem permanecer em casa. Para o próprio bem-estar dos gatos, essa é uma medida recomendada pelos veterinários. A cada vez que correm para as ruas, os animas se expõem a brigas e ataques de outros bichos, a doenças infecciosas (virais e parasitárias), a atropelamentos, a maus tratos e até a envenenamentos. Porém, para proteger o gato, não basta impedir que ele saia, é preciso tornar o ambiente doméstico atrativo e estimulante. E aí vão sete boas ideias de como fazer isso:

1. Janelas são muito apreciadas pelos gatos. Então, se estiverem protegidas com uma tela, cuide para que o animal tenha como acomodar-se confortavelmente ali, em segurança.

2. Estabeleça uma rotina com várias sessões de brincadeiras envolvendo o pet, mesmo que as interações sejam rápidas. Isso já vai ajudar a quebrar a monotonia.

3. Faça rodízio dos brinquedos toda semana. Assim, o animal vai se manter mais interessado.

4. Outra sugestão é que a alimentação seja oferecida de forma a lembrar a atividade de caça. Já existem brinquedos que possuem petiscos em seu interior e que, ao serem apertados, produzem sons, imitando uma presa. Também é possível encontrar produtos semelhantes a tabuleiros, nos quais são escondidos petiscos. O animal precisa abrir gavetas e retirar peças para ter acesso ao alimento.

5. Arranhadores são indispensáveis e são vendidos em diversas versões: em formato de poste, de pendurar em parede, naturais, feitos de tronco etc.

6. Muitos gatos gostam de brincar com bolhas de sabão. E já há produtos específicos capazes de produzir bolhas com sabores e aromas que estimulam os felinos, como bacon.

7. Lançar mão de estantes fixas na parede, em diversos níveis, é outra boa pedida. Tocas pelo ambiente, no alto e também no chão, ajudam o gato a se manter entretido por mais tempo.

O ideal é oferecer a semente como se fosse uma sobremesa, um agrado, no máximo três vezes por semana, na quantidade de cinco a dez sementes por vez. Isso porque, apesar de bastante saborosas para as aves, essas sementes possuem bastante gordura e o consumo diário pode sobrecarregar o fígado.

Não, a perda de coloração das penas geralmente está associada a algum problema de saúde. As causas podem ser variadas – desde deficiências nutricionais a doenças sistêmicas, como as que afetam o fígado –, motivo pelo qual é fundamental passar por consulta com o médico veterinário. O checkup anual com o especialista é recomendado mesmo quando o animal não apresenta sinais de doenças.

Cães e gatos que reduzem drasticamente o ritmo das suas atividades diárias, buscam o isolamento, perdem o apetite e deixam de interagir com seus tutores podem estar sofrendo de um quadro muito parecido com a depressão que atinge os humanos.

Assim como as pessoas, pets também podem se ressentir diante de acontecimentos ou mudanças na rotina, apresentando variações de comportamento. Porém, quando a apatia e a falta de interesse por atividades que antes os entusiasmavam se prolonga por meses, é necessário investigar. Embora a depressão animal tenha características próprias – já que os pets possuem uma capacidade cognitiva menor que a dos humanos –, ela também precisa de cuidados. Se não for tratada a tempo, o animal ficará suscetível a desenvolver outros problemas de saúde associados. A perda de apetite, por exemplo, pode levar à desnutrição. A falta de nutrientes, por sua vez, afeta a imunidade, deixando o pet mais predisposto a sofrer com doenças, como é o caso das infecções.

Diagnóstico preciso

O diagnóstico da doença no animal exige uma avaliação cuidadosa do médico veterinário. Em primeiro lugar, é preciso afastar outras causas físicas que possam estar deixando o animal debilitado. Também é importante verificar se há causas ambientais para o cão ou o gato se mostrar tão ressentido: se houve mudança de casa, a perda de um dos tutores ou de outro animal com quem o pet convivia, por exemplo. Quando um acontecimento externo coincide com o período em que o pet começou a isolar-se, crescem as chances de fechar o diagnóstico de um problema psicológico bastante semelhante ao que conhecemos como depressão.

Os tratamentos variam de acordo com as especificidades do animal e do quadro, mas é comum que, ao receberem e aplicarem as orientações médicas, os tutores consigam apoiar seus animais adequadamente – colaborando para que o problema naturalmente regrida, sem que seja necessário utilizar medicamentos. Às vezes, uma simples mudança no ambiente ou na rotina da família surte um grande efeito. O veterinário especializado em comportamento animal também poderá ser um mediador nesse processo, usando estratégias para reforçar as condutas positivas dos animais, ajudando-os a reagir e a retomar, gradualmente, as atividades da rotina.

Os coelhos são dóceis, mas não gostam de ficar no colo, embora aceitem carinho e reconheçam os donos. É preciso saber que o cheiro característico deles não sai com o banho – aliás, eles nem devem ser banhados com frequência, por serem muito medrosos. Outro ponto é que eles adoram roer objetos. Os dentes do coelho crescem continuamente e precisam ser desgastados com alimentos que exigem muita mastigação, como os talos das verduras. Esses animais podem ser mantidos em espaços pequenos, mas não só em gaiolas, eles precisam se movimentar também. Não é recomendável deixá-los sozinhos e soltos, pois a chance de ter uma surpresa desagradável no retorno é grande: eles podem destruir algo ou acabar se escondendo onde não devem.

Limpar as secreções que se acumulam nos cantos dos olhos de cães e gatos é um cuidado que previne infecções e ajuda a manter o pet saudável e feliz.

A secreção ocular – ou remela, como é popularmente conhecida – não passa de um mecanismo de defesa do corpo: é ela que empurra para fora dos olhos os resíduos que poderiam prejudicar a visão. Mas, para ajudar a natureza na nobre missão de manter esses órgãos em estado de perfeito equilíbrio, é preciso acabar com a sujeira de vez, investindo em uma limpeza diária da região. Saiba, passo a passo, como fazer.

Passo 1. Prefira usar gaze, que não solta fiapos, em vez de algodão ou pano. Umedeça bem a gaze com soro fisiológico.

Passo 2. Acaricie o pet antes de chegar perto dos olhos dele e durante todo o processo, para deixá-lo mais relaxado. Para fazer a limpeza, pressione a gaze sobre o local onde há acúmulo de secreção, suavemente. Depois, empurre a sujeira até retirá-la por completo. Se a secreção estiver muito dura, deixe a gaze sobre a pele do animal por alguns segundos e repita a manobra.

Passo 3. Aproveite o momento da limpeza para prestar atenção nos olhos do animal: repare se estão mais vermelhos ou se o globo ocular está opaco. Se notar qualquer um desses sinais, vale marcar uma consulta com o veterinário.

Se receber os cuidados necessários, incluindo a higienização adequada da gaiola – com a retirada diária de fezes e urina –, o risco de o animal contrair ou transmitir doenças é quase zero. A gaiola deve ser lavada diariamente com sabão neutro e bem enxaguada. O substrato utilizado no fundo da gaiola – maravalha ou palha – precisa ser frequentemente trocado. Consultas veterinárias são importantes para se certificar de que o animal é saudável, principalmente logo após a compra. E, ainda assim, a recomendação é lavar as mãos após tocar no hamster e evitar beijá-lo.

Apesar do nome difícil, a doença é bastante comum e há casos em todo o território nacional. Transmitida por um mosquito, ela pode ficar incubada durante anos, até se manifestar. Em estágio mais avançado, provoca lesões de pele que tardam a sumir ou complicações graves, como o aumento do volume do fígado e do baço, perda de peso, de pelos e até o crescimento exagerado das unhas. Nas consultas de rotina, o médico veterinário deverá ficar atento a qualquer um desses sinais. Exames laboratoriais ajudam a fechar o diagnóstico.

Uma vez detectada a doença, o tratamento é feito com um remédio específico e o tutor precisa se comprometer, perante assinatura de um termo de responsabilidade, a medicar o animal pelo resto da vida.

Medidas de prevenção

Para prevenir o quadro, algumas medidas são eficazes:

· Evite que o animal circule por áreas de mata ou recentemente desmatadas, onde há muitas folhas secas, madeira apodrecida e musgos, entre outros.

· Passeie com seu cão durante o dia. Até as 18 horas, a atividade dos mosquitos que transmitem a doença é menor.

· Mantenha o local por onde o animal transita sempre limpo e higienizado. Recolha flores, folhas, frutas e os dejetos do pet.

· Use repelentes específicos para cães. Há coleiras com ativos que espantam o mosquito, bem como produtos para aplicar no dorso do animal. A ação dessas substâncias pode se estender por semanas ou meses.

Em fêmeas, a castração diminui o risco de câncer de mama, infecção uterina, doenças reprodutivas, desordem hormonal causada pelo cio, sendo o tratamento definitivo para a gravidez psicológica. Em machos, o procedimento ajuda a evitar neoplasias testiculares e hiperplasia da próstata. No geral, a castração evita tumores sexualmente transmissíveis, doenças genéticas e hereditárias.

Quando fazer:

O procedimento pode ser feito entre os seis e os nove meses nas fêmeas, antes do primeiro cio. Nos machos, é indicado após o atingimento da maturidade sexual, quando eles começam a marcar território e a apresentar testículos na bolsa escrotal. Entretanto, o momento ideal para a castração deve ser avaliado caso a caso, junto ao médico veterinário.

Vale saber, ainda, que, em casos de emergência, a castração precisa ser feita às pressas, como quando há morte de fetos ou, entre os machos, se ocorrer torção testicular.

Como funciona:

Nas fêmeas, por meio da intervenção retira-se o aparelho reprodutor, formado pelo ovário e pelo útero. Nos machos, a cirurgia consiste na retirada dos testículos, dos epidídimos e de parte dos ductos deferentes.

Como é o antes e depois da cirurgia:

O pet deve realizar exames laboratoriais, de acordo com orientação do veterinário, antes de se submeter ao procedimento. Também precisa estar com os cuidados de saúde em dia, incluindo as vacinas, para evitar complicações e riscos de contaminação no ambiente hospitalar. A cirurgia deve ser feita por um especialista, acompanhado por um médico veterinário anestesista. O ideal é que o paciente seja monitorado durante a operação.

Já no pós-operatório, o animal deverá usar roupa cirúrgica e colar elisabetano – que impede que ele lamba o local ou tente arrancar os pontos. Também é importante garantir o repouso do pet, proteger e limpar a ferida, duas vezes ao dia, com gaze embebida em soro fisiológico, além de administrar as medicações prescritas, até a completa cicatrização.

Existe contraindicação:

A castração é contraindicada no período de cio, por conta da alta concentração de hormônio estrógeno, que pode causar sangramento excessivo. Além disso, ela não é recomendada nos primeiros meses de vida, pois, posteriormente, os pets podem apresentar genitálias infantis, desencadeando obstruções urinárias, dermatites, infecções urinárias, má formação óssea, além de aumento de doenças na tireoide e nos ligamentos.

Além disso, os filhotes possuem maior risco de complicações anestésicas que os adultos, por conta do sistema imunológico menos eficiente. Nos idosos, entretanto, os riscos anestésicos e cirúrgicos também aumentam, principalmente em casos de doenças neurológicas, hormonais, cardíacas, hepáticas e renais.

Elas podem se mutilar por vários motivos, desde estresse até infestação por parasitas. Nessa situação, é preciso buscar um médico veterinário o mais breve possível, ele fará exames físicos e laboratoriais para descobrir a causa do problema. A automutilação é mais comum em araras, papagaios e calopsitas.

Sites como o Cruza Pet (https://cruzapet.com.br) e Social Pet (www.social-pet.com), além de grupos específicos nas redes sociais, são caminhos para encontrar um par para o seu gato ou cachorro. Mas é importante verificar a idoneidade dos tutores. A recomendação é exigir um atestado médico do pet emitido por veterinário. Machos e fêmeas devem estar com as vacinas em dia, vermifugados e em bom estado geral de saúde, já que algumas doenças podem ser transmitidas da mãe para os filhotes pela placenta ou durante a amamentação.

Os pets devem se conhecer e conviver antes de a fêmea entrar no cio. Eles podem ser colocados juntos, para que se acostumem um ao outro, em um ambiente tranquilo, sem muitas pessoas ao redor. O período fértil ocorre normalmente entre o 10º e o 12º dia após o início do sangramento da fêmea. Se houver falta de interesse, é preciso tentar novamente em outro momento. No entanto, se ocorrer agressividade entre o casal, os tutores devem interferir.

Par perfeito

Fêmeas pequenas não devem cruzar com machos muito maiores do que elas, pois os fetos podem crescer demais e gerar complicações no parto. O macho, porém, pode ser menor do que a fêmea. O ideal é que as fêmeas iniciem a reprodução somente a partir do segundo cio, já nos machos a relação é recomendada após um ano de idade.

Para cachorros e gatos de ambos os sexos, o cruzamento deve acontecer somente até os seis anos, já que, depois dessa idade, eles podem apresentar doenças relacionadas ao envelhecimento.

Não é obrigatório

Diferentemente do que muitos acreditam, cães e gatos não precisam cruzar para ter saúde e bem-estar. Quando os animais cheiram uns aos outros, não estão necessariamente interessados em se reproduzir, estão apenas tentando se identificar, pelo olfato. A cruza é uma opção para os tutores que querem que seus pets tenham filhotes – e, obviamente, que estejam preparados para receber os pequenos animais e para cuidar deles. Caso não haja interesse na reprodução, a recomendação é castrar o animal.

Além de aumentar a segurança do pet, algumas iniciativas dos tutores vão evitar que o animal, nessas condições, desenvolva problemas comportamentais e maus hábitos, como roer móveis e objetos, fazer xixi fora do lugar, latir ou miar demais.

· Ao sair, é fundamental deixar comida e água em quantidade suficiente para que o pet fique bem nutrido até o seu retorno. Uma boa opção é investir em comedouro e bebedouro automáticos. Assim, o animal aprende a se “servir” quando tiver fome ou sede e não vai derrubar comida nem água se as vasilhas tombarem com facilidade. Outra dica: reserve um local apropriado para ele fazer as necessidades, longe da comida. Treinar o cachorro para usar tapetes higiênicos é uma alternativa e ainda vai ajudar a manter a casa limpinha.

· O período de solidão que o pet consegue tolerar, sem desenvolver maiores complicações, varia de acordo com a raça e a idade. A maior parte deles agüentam bem um período de quatro a seis horas sem companhia, mas o melhor termômetro é sempre o comportamento do animal. Se ele mudar de atitude de uma hora para outra, vale conversar com o veterinário a respeito.

· O animal deve ter atividades em casa ao longo do dia, principalmente se vai permanecer sozinho. O ideal é criar um espaço onde ele possa interagir com seus brinquedos e relaxar. Só é bom tomar cuidado ao escolher os objetos que vai deixar à disposição do pet: evite os muito pequenos ou com partes removíveis.

· Para muitos bichos de estimação, a presença de outro animal pode ser uma boa pedida. Outra possibilidade é contratar um cuidador que leve o pet para passear, no caso dos cães.

· Um momento muito aguardado pelo animal é o do reencontro com o tutor. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, não é preciso investir nas brincadeiras mais agitadas logo ao chegar. É melhor que a aproximação seja tranquila e que as interações ocorram no decorrer das horas que passarão juntos. Caso contrário, o animal criará ainda mais expectativas pelo retorno do tutor e poderá desenvolver quadros de ansiedade.

Como oferecer a água de maneira correta?

Quantidade ideal

Um cão adulto de porte médio precisa de 50 ml de água por quilo, diariamente, para repor o líquido perdido pela urina, pelas fezes e pela respiração. Filhotes precisam do dobro dessa quantidade para manter-se hidratados. Já os cães de pequeno porte e os gatos necessitam, usualmente, de 60 ml de água por quilo, por dia. Para cães de grande porte, a necessidade diária é de 40 ml de água por quilo.

Filtrada ou mineral?

A água filtrada é a melhor opção, porque é livre de sujidades, micro-organismos e excessos de minerais potencialmente nocivos. O problema da água mineral é a embalagem plástica que, se for transportada e armazenada sem os devidos cuidados – em temperaturas elevadas, por exemplo –, pode produzir substâncias nocivas como bisfenol e ftalatos, associadas a distúrbios hormonais e neurológicos.

Temperatura ideal

A água fresca é a melhor, porque vai ajudar a aliviar a sensação de calor. A água gelada demais pode fazer com que o animal diminua o consumo e ainda vai predispor o pet a inflamações de faringe e infecções, por conta do choque térmico.

Gatos preferem água corrente

Por uma questão instintiva: o ancestral do gato doméstico buscava a água corrente por haver menor risco de contaminação ou intoxicação do que na água parada. Em casa, a água pode ser oferecida em bebedouros do tipo fonte – deixar a torneira aberta é desaconselhável por conta do desperdício.

Animais de pelos longos precisam ser escovados diariamente para que os fios não formem nós, que favorecem o aparecimento de dermatites. Quando o tutor não tem disponibilidade para a escovação diária, a recomendação é manter os pelos do animal mais curtos.

Sim, esse é um problema comum em calopsitas. Ainda não há um consenso sobre as causas do pânico, mas os especialistas acreditam que ele esteja relacionado à percepção de reflexos de luz, movimentos no ambiente, presença de insetos, entre outros. Portanto, para manter a ave tranquila, a recomendação é deixar a gaiola sempre em local protegido, com o mínimo possível de interferências externas. Aves que sofrem muito com esse problema e se debatem na gaiola durante a noite podem ser mantidas em ambientes pouco iluminados, com lâmpadas de baixo consumo (20W a 40W), preferencialmente de cor verde. Nessas condições, elas costumam se sentir mais seguras.

Sim, mas possuem mecanismos fisiológicos de regulação de temperatura. O vento, no entanto, é bastante prejudicial a esses animais, porque desorganiza as penas, deixando as aves desprotegidas. Para proporcionar mais conforto ao pássaro, o melhor é que a gaiola fique em local arejado, mas sem correntes de ar. Dentro do viveiro, também é importante ter um lugar onde o pássaro possa se abrigar, como um ninho, uma caixa de madeira ou uma divisória, dependendo do tipo de ave. Na dúvida, consulte seu veterinário a esse respeito.

Gatos jovens costumam dar mordidas uns nos outros, porém, sem a intenção de machucar. Se estiver há pouco tempo no novo lar, o animal pode estar apenas reproduzindo esse comportamento aprendido. O gato também pode reagir mal simplesmente por não estar gostando do carinho ou para sinalizar sensibilidade ou dor na região tocada. Seja como for, não é necessário reprimir o animal, apenas retire a sua mão com cuidado e tente acariciá-lo onde ele mais gosta: no pescoço ou na cabeça. Distraí-lo com bolinhas de papel ou outros brinquedos é igualmente válido. No entanto, se a reação persistir, é imprescindível procurar um veterinário.

Diversos fatores influenciam na resposta do animal ao contato com outros bichos e com pessoas, sejam familiares, sejam estranhas. Segundo os especialistas, traumas sofridos durante a gestação podem ter impacto na cria, que se mostrará mais intolerante ao toque. Os primeiros dias após o nascimento do pet são igualmente importantes e, quanto menos estresse ele sofrer nessa fase, maior a probabilidade de que se adapte bem às situações e às pessoas que conhecerá dali em diante. A partir dos 21 dias de vida e até o terceiro mês, a frequência de visitas, de animais ou de pessoas, ajudará a estabelecer o nível de socialização.

Animais adultos também podem aprender a ser mais sociáveis?

Será preciso usar técnicas disciplinares e dar tempo ao tempo para ajudar o animal adulto a se comportar de forma mais amigável com as visitas. Em geral, funciona usar comandos objetivos para avisar ao pet que o comportamento não está adequado, principalmente quando ele demonstra agressividade. Nesses casos, é preciso parar a ação imediatamente e empregar palavras curtas e fortes, como “não”, em tom mais alto que o habitual, porém, sem gritar. Utilizar petiscos ou brinquedos para reforçar as ações positivas, quando ele se aproxima de alguém novo sem rosnar, por exemplo, também é uma estratégia eficiente. O treinamento deve ser dado várias vezes ao dia, por alguns poucos minutos. Não adianta prolongar muito, pois o animal acaba perdendo o interesse. Além disso, só vale exigir mais do pet ao perceber que ele já superou o desafio anterior. É bom ter em mente que mudar o comportamento dele da noite para o dia é realmente impossível.

Evite acidentes

Animais mais resistentes ao adestramento podem precisar do auxílio de um profissional especializado para tolerar a aproximação e o contato com pessoas ou com outros bichos. Até o final do processo, a recomendação é conduzir esses animais com coleiras, guias e focinheiras e impedir que sejam acariciados por estranhos.

Os coelhos não devem viver exclusivamente em gaiolas. Elas devem ser usadas apenas no momento do descanso. Para terem qualidade de vida, os animais precisam de espaço para correr e brincar. Durante o dia, podem ficar soltos em casa, mas sob supervisão, pois são capazes de roer ou engolir fios e outros objetos. Antes de adquirir um coelho, é importante fazer uma pesquisa sobre a alimentação e os cuidados básicos de que esse animal necessita. Ao procurar por uma loja ou criador, observe as condições de higiene. Também vale prestar atenção para ver se os pets estão comendo bem ou se possuem alguma lesão na pele, nas patas ou nas orelhas.

Minha calopsita está com os olhos vermelhos. Pássaros também podem ter conjuntivite? Sim. O problema pode ser provocado por bactérias, fungos ou parasitose e também pode ser sinal de doenças sistêmicas. Se apenas um olho estiver vermelho, é possível desconfiar, ainda, de alguma lesão local. Mas, antes de aplicar qualquer produto, é importante que a ave seja levada ao médico veterinário.

Tenho uma cacatua e dou apenas ração, mas ela não está aceitando. Como posso estimulá-la? Uma alternativa é tentar trocar a ração de forma gradativa. O ideal é ir substituindo 10% da ração nova a cada três dias. Se não der certo, será preciso que um veterinário investigue o problema, que pode ter origem física ou psicológica. O estresse, por exemplo, aumenta a suscetibilidade às doenças. As cacatuas se estressam quando não recebem atenção, ou se ficam muito tempo sozinhas. E podem, inclusive, parar de comer e se automutilar, arrancando as penas.

Algumas espécies permitem isso, é o caso de calopsitas, papagaios e araras. Mas é preciso cuidar da segurança desses animais: telar janelas e varandas, desligar ventiladores, nunca abrir e fechar portas sem ver onde eles estão, tomar cuidado ao manipular persianas e cortinas, não ter outro animal que possa atacar os bichinhos e, ainda, redobrar a atenção par

A resposta é sim! Basta ficar atento a alguns pontos importantes para o bem-estar do animal.

Deixe-o circular

Não há uma metragem mínima recomendada, mas é essencial que o animal tenha espaço para se movimentar e até para encarar uma corrida curta, nos momentos de lazer. Poder transitar entre diferentes ambientes é outra condição para que se mantenha sadio. Também é fundamental que ele consiga interagir com outros animais ou com pessoas durante boa parte do dia – o que não vale é deixar o bichinho preso na área de serviço.

Cuide para que o espaço seja seguro

É preciso prevenir acidentes: colocar telas em janelas e sacadas do apartamento e providenciar obstáculos para impedir que o animal acesse possíveis escadas ou quaisquer locais de onde possa cair, principalmente se for um filhote. Certificar-se de que portas e portões de saída possuem trancas seguras e de que não há risco de o pet escapar e perder-se pelos outros andares do prédio é outra medida importante.

Crie um ambiente rico

Vivendo em um apartamento, cães e gatos estão mais restritos. Por isso, em prol do bem-estar deles, é importante montar um ambiente estimulante. Vale, por exemplo, mudar de lugar os objetos do pet e os móveis da casa de tempos em tempos, bem como espalhar brinquedos por vários ambientes.

Dê a eles o que gostam

Gatos apreciam subir em locais altos para, lá de cima, observar o que se passa embaixo. Também é no alto que eles gostam de descansar e relaxar. Portanto, acerta em cheio quem instala prateleiras na parede, em diferentes alturas e posições, ou cria plataformas que permitam passar de um local para o outro. Vale, ainda, construir, e fixar no alto, esconderijos em formato de tocas.

Para os cachorros, brinquedos de roer e petiscos espalhados pela casa garantem horas de diversão.

Providencie o cantinho do descanso

É bom que o cão tenha sua própria cama, mas a verdade é que ele gosta muito de companhia para dormir – assim como os lobos, dos quais os cachorros são descendentes. E, desde que o animal esteja saudável, pode ser um hábito prazeroso – para bicho e tutor – partilhar o mesmo cômodo na hora da soneca.

Permita que ele veja a vida lá fora

Levar o cão regularmente para passear estimula a curiosidade, aguça a inteligência e desenvolve a capacidade de socializar com pessoas e outros animais. Sem falar, é claro, da possibilidade de se exercitar ao ar livre.

É possível ter um animal desses e permitir o contato com crianças. Porém, se elas forem pequenas ou se o bichinho estiver se adaptando ao novo lar, será necessário supervisionar constantemente as brincadeiras entre eles. Ao se sentir ameaçada, a tartaruga pode se tornar agressiva e morder. E é importante que as crianças estejam cientes desse risco e saibam que a melhor forma de conter o animal é segurá-lo pelas laterais do casco. Além disso, vale saber que a tartaruga pode transmitir salmonelose por meio das fezes, portanto, a manipulação do bichinho deve ser seguida, sempre, de rigorosa higienização das mãos.

Tão importante quanto oferecer uma ração de qualidade e manter as vacinas do seu pet em dia é escovar os dentes do animal diariamente. É bom saber que a boca é uma região onde vivem várias bactérias e os restos de alimentos fazem com que elas se proliferem rapidamente. Na falta de cuidados, esse quadro leva à gengivite, um problema muito frequente em cães e gatos. Se não for tratada, a doença causa infecções que podem se espalhar pelo corpo, comprometendo diversos órgãos, como coração, fígado e pulmão.

Higiene deve ser regular
Para manter a saúde do pet, os dentes dele precisam ser higienizados pelo menos três vezes por semana – mas o ideal é limpá-los diariamente. Para isso, basta usar escova e creme dental específicos para cães e gatos. A escovação é simples: deve-se colocar uma pequena quantidade do creme dental sobre a escova e, depois de molhá-la com água, posicioná-la na região entre a gengiva e os dentes. A limpeza tem que ser feita com movimentos de vaivém e não é necessário enxaguar.

Avaliação anual
A escovação diária é importante para minimizar problemas de saúde, mas precisa ser complementada pela limpeza feita pelo médico veterinário. Em consultório, tanto cães quanto gatos são submetidos a uma anestesia geral, que permite que o médico faça um exame minucioso da boca do animal, além de remover placa bacteriana, tártaro e ainda polir os dentes. A intervenção, como qualquer procedimento que requer anestesia, apresenta riscos. Porém, eles podem ser minimizados com a realização de exames pré-operatórios, como os de sangue e de coração.

O twister ou mercol é um rato da espécie Rattus norvegicus, bastante dócil, que costuma interagir bem com os tutores e é de fácil manejo. Por isso, tem sido recomendado como bicho de estimação. O ideal é adquirir dois ou mais roedores do mesmo sexo, para que façam companhia um ao outro. Logo após a compra, é imprescindível passar o animal por consulta em um veterinário, para ver como está a saúde do pet e receber orientação quanto aos cuidados necessários.

Animais exóticos são aqueles que não são nativos do país. Animais silvestres podem ser exóticos, como o periquito australiano, ou nativos, como o papagaio. Calopsitas, agapornis, hamsters, gerbils, chinchilas, porquinhos-da-índia, coelhos, além de diversas espécies de peixes, anfíbios e répteis encaixam-se no grupo dos animais silvestres que podem ser domesticados. Eles devem ser adquiridos no comércio autorizado, de acordo com a instrução normativa nº 07/15 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que prevê o fornecimento de nota fiscal, comprovando a procedência legal do animal. Antes de comprar o seu, também é imprescindível informar-se sobre as exigências próprias de cada espécie em relação ao espaço, à alimentação e aos cuidados com a saúde e a higiene, entre outras.

Canário-do-reino, periquito-australiano e calopsita são excelentes animaizinhos para esse fim, além de serem de fácil manejo, exigindo cuidados básicos com alimentação e higiene. Entre as aves citadas, as duas últimas são as que mais interagem e, se acostumadas desde cedo, podem passar longos períodos fora da gaiola ou em poleiros abertos. Porém, para criar os bichinhos dessa forma, é essencial redobrar o cuidado com a segurança deles: há risco de o animal cair ou de ser pisoteado por acidente, se estiver no solo. Também é preciso ficar atento a ataques de outros animais, como gatos e cachorros.

As de menor porte, com 1,5 m ou 2 m, no máximo, são as mais fáceis de acomodar em residências. Algumas espécies com essas características são píton-bola, jiboia e salamanta-da-Amazônia. As cobras devem ser mantidas em terrários, com temperatura e umidade controladas. Não se deve manipulá-las nos primeiros dias, mesmo que se adaptem facilmente ao ambiente. Em casos de adoção de cobras adultas, que podem não ser mansas, o manejo inicial deve ser feito com o uso de equipamentos especiais, como luvas, pinças e ganchos.

Se você tem um gato… O animal costuma demarcar o ambiente e pode ficar ansioso se for retirado do local onde passa a maior parte do tempo. Porém, se for habituado a passear desde pequeno, ficará menos estressados nesse momento.

  • Para tornar as saídas com o pet mais fáceis, acostume o felino à caixa de transporte. Deixe-a aberta no dia a dia, para que o animal possa dormir dentro dela, se tiver vontade.
  • Compre um spray de feromônios sintéticos, que despertam sensação de segurança e prazer no felino. Borrife na caixinha de transporte e no carro.
  • Gatos dificilmente farão xixi e cocô fora de seu local habitual – não importa quantas paradas você faça no caminho. O ideal é que, ao chegar ao destino, você o coloque ao lado da caixinha de areia, em um local pequeno e silencioso.
  • A cada duas horas, pare o carro e ofereça ração úmida para o gato, que nutre e também hidrata. Em situações de estresse, o felino geralmente não toma água.

Se você tem um cachorro… Eles geralmente adoram passear de carro, o que facilita muito na hora de viajar.

  • É recomendado que o cachorro permaneça preso dentro do carro, para evitar acidentes durante o percurso. Ele pode viajar em caixas de transporte ou usando peitorais com cinto de segurança acoplado.
  • Pare o carro a cada duas horas e saia com o cão, para que ele possa fazer xixi ou cocô. Se fizer, é interessante recompensá-lo com biscoitos e petiscos, para dar o chamado reforço positivo.
  • Se perceber que o seu animal passa mal durante o transporte, que muda de comportamento ou ensaia vomitar, é bom fazer uma adaptação lenta e gradativa com ele. Comece levando-o para passeios mais curtos e aumente o tempo a cada semana. Assim, os dias de folga serão mais bem aproveitados por todos.

O hamster pode ser um excelente companheiro: gosta de interagir, é inteligente e cheio de energia.

Para uma família que nunca teve um bichinho antes, o pequeno roedor é uma boa pedida. Isso porque ele exige cuidados simples, não precisa de muito espaço e adora brincar. Conheça um pouco mais sobre a rotina desse pet.

Onde ele vai morar

Ele se adapta facilmente a uma pequena gaiola, cujas medidas devem variar de acordo com o tamanho do bichinho – o que faz com que ele consiga ser criado em casa ou apartamento, sem grandes problemas. No interior da gaiola, é preciso espaço para a alimentação, para o repouso e para o animal se exercitar. Brinquedos como rodinhas, tocas e túneis vão permitir que o pet gaste energia e faça muitas manobras radicais, deliciosas de ver de pertinho!

Pode ficar solto

Só com a supervisão de um adulto, pois ele desaparece rapidamente entre os móveis, pode roer fios, entrar em canos e ralos, expondo-se a muitos perigos. Para que ele passeie pela casa sem risco, vale investir em alguns brinquedos específicos, como as bolas de acrílico. No interior delas, o animal pode se locomover sozinho, ao mesmo tempo em que se diverte.

Tem que dar banho

Não, o hamster consegue se limpar muito bem sozinho, a exemplo do que acontece com os gatos. Mas, para evitar a proliferação de micro-organismos causadores de doenças, é preciso higienizar a gaiola regularmente, com água oxigenada e água, usando uma escova e uma esponja exclusivas para esse fim. Todos os brinquedos também devem ser lavados no dia de faxina.

O que ele come

Existem rações específicas para hamsters, com nutrientes balanceados de acordo com as necessidades nutricionais do animal. A alimentação deve ser complementada com mix de sementes, verduras e frutas.

Tem que levar ao veterinário

Sim, o ideal é consultar um veterinário especialista em animais silvestres pelo menos uma vez por ano, para a realização de um check-up. As complicações mais comuns nos hamsters são obesidade – geralmente relacionada a uma dieta inadequada –, traumas com fraturas de membros torácicos ou pélvicos e lesões de pele.

Em todos os cômodos

Se houver janela, é importante que ela tenha tela, principalmente se o pet for um gato. Para filhotes de cachorros, as janelas só representam perigo se estiverem próximas a um móvel que o animal pode escalar, como um sofá.

Nas escadas

Se forem abertas, é recomendável instalar redes de proteção nas laterais.

Nas portas

As que dão acesso à rua precisam ser mantidas trancadas e é essencial supervisionar o animal sempre que forem abertas. No caso dos gatos, o atropelamento é uma das mais importantes razões de acidentes.

Na varanda e na área de serviço

Para a prevenção, assim como em residências com crianças, é recomendável que as sacadas sejam protegidas com redes, inclusive na parte de cima, se o terraço for aberto. Plantas tóxicas (comigo-ninguém-pode, azaleia, copo-de-leite etc.), com espinhos ou folhas cortantes devem ser retiradas de casa, para segurança do animal. Produtos de limpeza precisam ser guardados em armários com portas ou em cômodos inacessíveis para o pet. Baldes e bacias devem permanecer tampados. Sacos plásticos também representam perigo se estiverem soltos pela casa.

Na sala

Estantes e outras peças altas ou de grandes proporções devem ser fixadas na parede ou no chão. Sem esses cuidados, gatos, que adoram escalar, podem ficar presos atrás dos móveis. Também há o risco de o móvel cair sobre os cachorros, que geralmente têm mais dificuldade de fugir do que os gatos.

Na área externa e nos banheiros

Casas com piscina devem ter a área molhada protegida com cercas de, no mínimo, 1,5 m de altura, além de portões com cadeados ou trava de segurança. Filhotes podem ser afogar em banheiras, pias e vasos sanitários, que precisam ser mantidos vazios ou tampados.

Na cozinha

O ideal é que pets não circulem muito pelo ambiente, principalmente enquanto estão sendo preparados os alimentos. Ao movimentar panelas, por exemplo, qualquer movimento em falso do tutor pode levar ao derramamento de líquidos quentes sobre o animal. Também há relatos de pets que sofrem queimaduras quando tentam se acomodar debaixo do fogão ligado. Melhor prevenir.

Frequência:

A regularidade varia em função da raça, se o bicho é mais ou menos peludo. O importante é o tutor ficar atento à velocidade de crescimento dos pelos de seu animal. Contudo, os veterinários indicam que tanto gatos quanto cachorros não sejam tosados em intervalos menores do que quatro semanas.

Tosa Higiênica:

Nessa tosa, são aparadas apenas as regiões da barriga, das almofadas plantares (a parte debaixo das patinhas) e da região anal. Ela evita que a sujeira se acumule nesses locais e, consequentemente, minimiza a proliferação de fungos e bactérias.

Máquina ou tesoura:

Depende muito do animal: alguns desenvolvem uma espécie de reação na pele – que pode ficar irritada e avermelhada – após a tosa com máquina. Para esses, é melhor a tesoura. No caso da tosa higiênica, a tesoura sempre será mais adequada do que a máquina, por se tratar de regiões mais delicadas.

Não há problema nenhum em compartilhar todos ambientes do lar com o seu bichinho de estimação – incluindo o sofá e a cama. O contato frequente beneficia tanto o animal quanto o restante da família. Porém, para minimizar o risco de transmissão de doenças, é fundamental manter a disciplina em relação à higiene do pet.

· Limpar as patinhas do animal sempre que ele retorna dos seus passeios, seja na rua ou em outros ambientes fechados, é o principal cuidado. A higiene pode ser feita utilizando um pano úmido embebido em sabonete neutro. Os genitais não precisam ser limpos, ainda que o pet tenha feito suas necessidades do lado de fora. Isso porque os animais se encarregam dessa limpeza e dão conta dela, na maior parte dos casos.

· Para os cachorros, os intervalos entre os banhos não devem ser maiores do que duas semanas.

· Para evitar que o excesso de pelos fique nas colchas ou estofados, animais peludos devem ser escovados diariamente.

· As vacinas do pet precisam estar em dia, assim como a medicação preventiva para combater vermes e ectoparasitas, a exemplo de pulgas e carrapatos. Esse controle é essencial, já que algumas doenças podem ser transmitidas do animal para seus tutores.

Sem exageros

Mesmo os animais que têm acesso a toda casa não precisam ser tratados com diversos cosméticos, no dia a dia. No banho, o uso de um xampu indicado pelo médico veterinário, por exemplo, é o suficiente para garantir uma boa higiene. O excesso de limpeza e a aplicação de muitos produtos sobre a pele do pet podem desencadear doenças de pele, por alterar a hidratação e a composição normal da flora que compõe esses tecidos.

Cada tipo de lagarto requer cuidados especiais, por isso, é imprescindível contar com a orientação de um veterinário na hora de comprar e para ficar a par da rotina que precisará ser adotada a partir de então. A maioria deles se desenvolve bem em cativeiro, mas o local precisa ser adequado ao tamanho do animal e ainda contar com uma fonte de aquecimento. O terrário deve ser limpo pelo menos a cada quinze dias e o lagarto tem que receber alimentação adequada, que varia de acordo com a espécie.
Aos oito anos de vida, aproximadamente, eles podem ser considerados idosos. A entrada na fase senil varia um pouco de uma raça para outra, mas, por volta desse período, a maioria dos animais já precisa de cuidados especiais. A consulta com o médico veterinário ajuda a precisar o momento da mudança, quando é necessário começar a ajustar a rotina para garantir o bem-estar do pet. Confira, abaixo, quais os pontos que merecem atenção.

Alimentação: existem rações específicas para animais de idade avançada, que trazem a inscrição “sênior” na embalagem. As rações destinadas aos pets idosos são um pouco mais úmidas e fáceis de mastigar, contêm uma quantidade maior de fibras para facilitar o funcionamento intestinal, além de antioxidantes que melhoram a saúde como um todo. Por fim, elas reúnem menos calorias em uma mesma porção – quando comparadas com a ração tradicional –, para prevenir a obesidade.

Higiene: deve-se manter a rotina usual de banhos, mas, caso o animal apresente algum distúrbio cognitivo ou motor e tenha dificuldade de se limpar sozinho, o ideal é fazer a escovação dos pelos diariamente, bem como a limpeza da parte genital com um pano úmido embebido em sabonete neutro.

Acompanhamento médico: as visitas ao veterinário precisam ser agendadas pelo menos duas vezes ao ano, mesmo que o animal pareça estar saudável. O objetivo é detectar precocemente doenças relacionadas ao avanço da idade, o que aumenta consideravelmente as chances de sucesso no tratamento. A realização de exames de rotina – como os que medem a atividade hormonal, a capacidade renal e a função hepática – também é imprescindível nessa fase da vida do animal.

Prevenção de acidentes: para evitar quedas e fraturas, é melhor restringir o acesso do pet a locais onde ele não encontrará muitos obstáculos para se locomover, longe de escadas, pisos lisos ou escorregadios.

Atividade física: com menos energia, o pet idoso poderá se recusar a participar de brincadeiras que antes topava com facilidade. Nessas ocasiões, não vale forçá-lo. Por outro lado, é interessante provocar a interação e propor atividades mais amenas, para manter o animal ativo e prevenir o ganho de peso excessivo.

Cães e gatos já diagnosticados com doenças renais, cardiovasculares, articulares, endócrinas, entre outras, precisam de uma dieta ainda mais restrita e de outros cuidados específicos, que variam de acordo com a limitação de saúde apresentada. Nesses casos, o acompanhamento do veterinário precisa ser frequente e a prescrição médica, seguida à risca.

Informar-se sobre o animal, os hábitos e os cuidados que cada espécie exige. Conversar com pessoas que já criam cobras também é uma boa pedida, existem vários fóruns sobre o assunto na internet. No momento de adquirir, verifique a procedência do animal, que deve ser legalizado pelo Ibama. A corn snake (cobra-do-milho) e a jiboia costumam ser dóceis e fáceis de tratar. De qualquer forma, é preciso ter em mente que o pet, como qualquer outro, exige atenção e tempo, para a troca de substratos sujos, oferta de água e alimentos de boa procedência (ratos), entre outros.

Adotei um filhote recém nascido. Já posso dar ração?

Os filhotes de cães e gatos começam a desmamar em torno da terceira semana de vida, com o surgimento dos primeiros dentes. Entretanto, ainda precisam da presença materna até os 40 dias de vida, quando conseguirão, enfim, comer sozinhos.

Filhote órfão

Quando não há leite materno, deve ser feita a amamentação artificial com substitutos do leite, apropriados para a espécie – produtos vendidos em pet shops –, de acordo com a orientação do médico veterinário. O leite de vaca não é adequado para os pets, por conta do alto teor de lactose e do baixo nível de proteínas e gorduras essenciais que contém.

Transição alimentar

Entre a terceira e a oitava semana de vida, o animal pode receber uma papinha feita de ração de filhote umedecida com água. À medida que o filhote conseguir mastigar, a papinha deverá ser substituída pela ração seca.

Em caso de rejeição

O filhote saudável não costuma rejeitar o novo alimento, mas, se acontecer de ele chorar constantemente, se houver perda de interesse na alimentação ou se ele apresentar vômitos e diarreia, a recomendação é buscar um médico veterinário imediatamente.

Todos os cães e gatos precisam vacinar?

De uma maneira geral, sim, a vacinação em animais funciona da mesma maneira que em humanos. A vacina estimula o organismo a produzir substâncias, conhecidas como anticorpos, para combater microrganismos, vírus e bactérias causadores de doenças como a cinomose, que afeta a parte neurológica dos cães, e a rinotraqueíte felina, uma infecção respiratória que atinge os gatos com frequência.

Se você tiver cachorro

As principais vacinais para ele são:

· Múltipla ou polivalente canina: previne contra parvovirose, cinomose, leptospirose, coronavirose, hepatite infecciosa canina, parainfluenza e adenovírus tipo 2. As doses (de três a quatro) devem ser dadas a partir da sexta semana de vida, com intervalos de três a quatro semanas entre elas, até o filhote completar quatro meses. Para animais adultos, com mais de 12 meses, a vacinação será de duas doses, com intervalo de três a quatro semanas.

· Antirrábica: contra a raiva, é dada a partir de 4 meses de idade, em dose única e repetida anualmente.

· Leishmaniose: combate uma das principais zoonoses do Brasil. Deve ser dada em três doses a partir dos 6 meses, com intervalos de 21 dias e repetida anualmente, contando a partir da data da primeira vacinação. Atenção: antes vacinar, é aconselhável fazer um exame sorológico. Se der negativo para a doença, o procedimento está liberado.

Se você tiver gato

Fique atento às vacinas que ele não pode deixar de receber:

· Quadrupla felina(V4): protege de rinotraqueíte, calicivirose,panleucopenia e rinotraqueíte, grandes vilãs da saúde dos gatos. Também há versões dessa vacina que oferecem proteção contra outras doenças, mas, antes de dar qualquer uma delas, é preciso passar por consulta com o veterinário e informar todo o histórico do animal. O procedimento indicado pode ser diferente de um felino para outro. Para todas as vacinas múltiplas ou polivalentes, são indicadas duas doses, iniciando com seis a oito semanas de vida e finalizando quando o animal completa quatro meses. O intervalo pode ser de três a quatro semanas entre as doses.

· Antirrábica: pode ser dada a partir dos quatro meses de idade, em dose única. Precisa ser repetida uma vez ao ano.

Cuidados especiais

Não é comum, mas seu cão ou gato pode, eventualmente, apresentar algum tipo de reação à vacina. As mais comuns são febre e dor local. Caso você perceba alguma mudança brusca de comportamento, o melhor é levá-lo imediatamente ao médico veterinário de sua confiança. O tratamento será prescrito de acordo com os sintomas apresentados.

Pode, desde que ela esteja em situação regular, ou seja, tenha sido adquirida em um local legalizado para o comércio de animais desse tipo. Será necessário, inclusive, repassar para o novo tutor a nota fiscal de compra da iguana. Tão importante quanto é esclarecer quem vai adotar o animal sobre os cuidados de que o pet precisa no dia a dia: os alimentos que costuma consumir, como deve ser feita a higiene do terrário e o espaço necessário para que a iguana se desenvolva bem. Para facilitar a adaptação, o ideal é que ela continue tendo uma rotina próxima à desenvolvida com o antigo dono. O processo de reconhecimento da nova casa será tanto mais fácil quanto mais frequente for o contato com o novo tutor.

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